No domingo nós fizemos nosso primeiro passeio turístico por aqui. Fomos para Amsterdã.
Amsterdã fica a 161km de #Enschede e fizemos esse trajeto de carro em 1h e 30min de carro. Sim, as pessoas se locomovem aqui muito de trem, mas ainda não arriscamos até porque precisamos ir trocar o carro que alugamos no aeroporto. Na primeira semana nós pegamos um carro com um porta malas gigante, pois chegamos aqui com 8 malas (entre grandes e pequenas)
e imaginamos que caso sentíssemos falta de algo no apartamento temporário seria possível ir a alguma loja com espaço suficiente para não pagar frete (no caso ficou só na imaginação mesmo, pois não foi necessário), outra coisa que imaginávamos é que já conseguiríamos fazer um leasing de um carro nessa primeira semana, pois após muita pesquisa entendemos que essa será a melhor opção para nós nesse momento (e isso também só ficou na imaginação), porém foram tantas coisas pra nos preocuparmos que não conseguimos ter tempo para ir as concessionárias e definir o carro que nos atende melhor. Com isso resolvemos alugar um carro menor para ficar os próximos 30 dias, então com tudo isso fomos para Amsterdã.
Saímos do aeroporto (após a troca dos carros) umas 11:30 e fomos bater perna. Não seguimos nenhum tipo de roteiro, mas a nossa era matar a curiosidade da Giovanna a respeito de alguns pontos da cidade e em breve retornar para explorar a cidade com mais profundidade. Outro motivo é porque temos filhos de idades muito diferentes, então enquanto a Giovanna com seus 14 anos está cheia de curiosidade e disposição para explorar, o Filipe com seus 5 anos sempre a espera de encontrar crianças e parquinhos para brincar, sem paciência para "só olhar" e zero disposição para caminhar (na metade do nosso roteiro imaginário, ele estava igual o Burro do Shrek perguntando de 5 em 5 minutos se já chegamos em algum lugar ou se o carro estava muito longe), então para atender os dois é preciso estratégia.
Então estacionamos o carro na Praça dos Museus, onde ficam museus como o de Van Gogh, o #Stedelijk Museum e o #Rijksmuseum, na zona sul de Amsterdam.
O estacionamento funciona 24h e você paga por diária. O valor é 45 euros (o que achei uma facada no rim) e você pode realizar a reservada da sua vaga via site, assim como pagamento também. Chegando ao estacionamento a placa do seu carro já será reconhecida, então não pegue o ticket, o mesmo acontecerá na saída. E caso você precise é possível sair e voltar do estacionamento, dentro da sua diária.
Ah! importante avisar que chegará um QR-code no seu e-mail para acessar o estacionamento a pé, no caso quando você for retirar seu carro (nós ficamos alguns minutos em frente ao estacionamento até entendermos isso. rs).
Andamos pela praça, contamos para a Giovanna nossas histórias ali já vividas, fomos até o jardim do Rijksmuseum e enquanto o Filipe se encantou com a fonte de água "dançante",
a Giovanna (e eu também) se encantou ao ver pessoas desenhando, pintando a paisagem a sua frente, com seus cavaletes, tintas e/ou giz.
Ou passar pela travessa do Rijksmuseum todos nós ficamos admirados com um músico que estava tocando acordeão, acho que foi a primeira vez que meus filhos ouviram Vivaldi no acordeão e ficaram ali paralisados por alguns minutos. Nessa travessa sempre tem músicos e a acústica do local é incrível.
Fomos andando até um restaurante italiano que já conhecíamos. E por que italiano? Eu ainda não contei por aqui, mas o Filipe não come de tudo e embora eu esteja tentando ajuda-lo a melhorar isso em casa, quando estamos passeando não é um momento para todo um "ritual" que faço em casa, então macarrão ele come e foi por isso que o cardápio foi italiano. Ah! Acho que algo legal de te contar é que a cozinha holandesa não é lá super tradicional e cheia de pratos regionais, como a nossa do Brasil. Aqui o forte é aperitivo, então a cozinha holandesa é a rainha dos croquetes, lanches frios e batatas fritas com coberturas diferentes.
E claro que ainda não estamos adaptados e habituados a pular o almoço ou só comer um lanche frio, então procuramos algo que agrade melhor nosso paladar. O melhor desse momento foi o Filipe tentando falar em inglês com os garçons e isso me faz perceber que ele realmente estará falando com fluência em breve. E sobre a comida, estava tudo uma delícia.
Após o almoço e a descansada nós pés (principalmente do Filipe) fomos ao Mercado das Flores. A Giovanna queria muito ver de perto, tocar em um tamanco de madeira. E a nível de curiosidade...Os tamancos eram chamados de #Klompen
por fazerem o som de "clomp, clomp" ao andar. Geralmente são feitos da madeira do Álamo ou Salgueiro, que é bastante leve e fácil de entalhar. Sendo assim, são bastante leves, apesar de parecerem ser pesados. Eram utilizados na região dos Pôlderes para isolar os pés do frio e umidade típicos deste local. As palavras sabotador e sabotagem também tem uma conexão com o tamanco. Tamanco em francês é Sabot. Os trabalhadores q eram demitidos, devido a compras de máquinas para substituí-los, jogavam seus tamancos nessas máquinas para que elas parassem de funcionar. Legal né?! rs
Voltando ao nosso passeio, o clima por aqui não é lá muito estável. Então pegamos uma chuvinha leve, o bom é que podemos nos "esconder" da chuva dentro das bancas no mercado. Na minha opinião vale a visita. É um bom lugar para comprar souvenir, ver plantas típicas da região. Achei bem interessante que não é vendido sementes de tulipa (ou pelo menos eu não vi) e sim os bulbos.
Então há sacolas de bulbos para você poder inclusive presentear, porém não é possível levar pro Brasil. É um passeio que você vai fazer em no máximo 1hr para concluir.
Depois disso resolvemos "nos perder" pelas ruas. Passamos em frente ao cinema Tuschinski o mais bonito que eu já vi até hoje, pois antigamente era um teatro e tem toda aquela decoração em madeira, bem lindo! Passamos pelo rio #Amstel, que deu nome a cidade. Fomos até a A ponte #Staalmeestersbrug que é uma atração turística, não só por ser uma ponte clássica, mas porque da ponte você tem uma bela vista da torre do #Zuiderkerk,
que foi capturada por vários artistas. O mais famoso entre eles é sem dúvida Claude Monet.
Resolvemos ir comer um #Stroopwafel, poderíamos ter ido ao mais famoso e tradicional que é o van Wonderen Stroopwafels, mas o tamanho da fila não valia a pena,
então fomos na Fa. Stroop que não tinha fila e era tão gostoso quanto o outro. O valor de um é 9 euros. As crianças amaram! Saindo de lá começamos a andar pelas ruas, Filipe já estava passado, super cansado. Então resolvemos que voltaríamos, mas o tempo virou de vez e pegamos uma chuva bem forte. Nos abrigamos em frente a um salão de beleza. Quando amenizou voltamos a caminhar até o estacionamento. Ao chegar no estacionamento o sol já estava tinindo e foi aí que nos demos conta que apesar de eu e o Diego ainda estávamos bem dispostos a passear mais, porém os nossos pés já estavam só o pó da rabiola, a Gi já aparentava cansaço e o Filipe já estava pedindo para dormir! (o que é quase um milagre, já que geralmente ele briga com o sono).
Então chego a conclusão de que o passeio foi na medida do que aguentávamos, então para os próximos já sei que precisamos de tênis mais confortáveis e um carrinho, ou uma bicicleta em que seja possível colocar o Fi dentro e assim facilitar pra ele, até ele ir se acostumando com o novo estilo de vida.
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